EU SOU ATITUDE

FRASE DO DIA

ATITUDE É UMA DISPOSIÇÃO INTERIOR PARA MUDAR SUA HISTÓRIA DE VIDA ( Ieda Maria Andreatta)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

1° Seminário da Juventude, Direitos Humanos


1° Seminário da Juventude, Direitos Humanos
e Diversidade Sexual
Data: 15 de Maio
Hora: 07h 30 – 12h
Local: Pontão de Cultura Guaicuru
R. 13 de Maio, 727 – Santa Dorotéia
Informações: (67) 3324-0763


Programação:

7h30 – Abertura
8h – Apresentação Cultural
8h30 – Mesa de Debate: Desafios e garantias legais na promoção de Direitos Humanos dos Jovens LGBT.
10h – Mesa de Debate: Educação, Saúde e Direitos Humanos e Juventude LGBT.
11h30 – Encaminhamentos
12h – Encerramento

OBS: PARA INCRIÇÃO DEIXE UM COMENTÁRIO NA MATÉRIA COM SEU EMAIL QUE A MESMA SERÁ ENCAMINHADO PRA VOCE, NÃO DEIXEM DE PARTICIPAR

terça-feira, 28 de abril de 2009

Carta do CONJUVE enviada ao Presidente Lula sobre a violência e extermínio de jovens

Exmo. Sr. Presidente Luis Inácio Lula da Silva,
O Conselho Nacional de Juventude - CONJUVE, motivado a dar respostas efetivas aos altos índices de letalidade juvenil, reafirma sua preocupação e indignação diante do quadro de violência e extermínio de jovens, em especial negros, moradores das periferias urbanas e favelas do nosso país.
Esta dramática situação é denunciada, sistematicamente, por diferentes organizações de direitos humanos e de juventudes e foi reafirmada pelos resultados do último Mapa da Violência 2006 apresentado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).
O estudo mostra que o assassinato de jovens brasileiros tem vitimizado, sobretudo indivíduos do sexo masculino (93%), negros e pobres, atestando a existência de uma causalidade, se não unívoca, forte entre desigualdades sociais e violência e também questões de gênero e raça que permeiam esse fenômeno. O estudo aponta ainda que esse extermínio de jovens acontece de maneira mais sistemática em alguns estados brasileiros, sendo Pernambuco, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro as regiões do país em que a vida de jovens encontra-se mais ameaçada. A relatora especial das Nações Unidas sobre Execuções Sumárias, Arbitrárias e Extrajudiciais, Asma Jahangir, em seu último relatório, além de corroborar o acima descrito complementa que a maior vítima de execuções sumárias e extrajudiciais no Brasil é o jovem entre 15 e 24 anos.
Reafirmamos que é inadmissível a criminalização, resultado concreto do descaso com a população jovem historicamente discriminada e alijada do acesso aos direitos universais garantidos pela nossa Constituição, a nossa carta magna.
Entendemos que neste quadro, a garantia do acesso às políticas universais somado às políticas de promoção de igualdade racial deva ser um caminho a ser traduzido em políticas de Estado, tendo como orientação as prioridades e resoluções da 1ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em abril de 2008.
Reconhecemos todos os esforços que estão sendo enveredados pelo seu governo para que os jovens em situação de vulnerabilidade e em alto risco social tenham oportunidades que permitam a construção de um futuro melhor e mais digno.
Mas consideramos que neste segundo mandato de Vossa Excelência é necessário enfrentar questões como: o extermínio da juventude negra e a altíssima letalidade juvenil, a violência e a exclusão social com ações, projetos e programas para a juventude com maior força e impacto. Abaixo seguem algumas recomendações:
1. A imediata implementação do Pronasci e do Protejo, acompanhada de avaliações publicamente debatidas.
2. O fim da impunidade para os policiais responsáveis pelo assassinato destes (as) jovens.
3. O combate sem tréguas aos grupos de extermínio e aos grandes traficantes de drogas e armas.
4. Investimentos efetivos para ações de reparação direcionadas aos/às jovens negros (as) e afrodescendentes que moram nas periferias e favelas.
5. A criação de ouvidorias de polícias autônomas e independentes, possibilitando à sociedade organizada a participação e monitoramento de suas ações.
6. A criação de conselhos de segurança pública em âmbitos municipais, estaduais e nacional possibilitando à sociedade organizada a participação na concepção, formulação, implementação e acompanhamento das ações e dos planos de segurança pública.
7. Intersetorialidade na construção das diretrizes das políticas de segurança, garantindo a superação do paradigma de que segurança pública seja somente responsabilidade das secretarias de segurança pública e de justiça.
Atenciosamente,
• Conselho Nacional da Juventude
Brasília/DF, 03 de setembro de 2008

terça-feira, 21 de abril de 2009

hoje é o ultimo dia da semana da cidadanina, leiam este artigo com atenção e reflitam sobre o assunto

SOCORRO, NOSSA JUVENTUDE ESTA MORRENDO!

Morrendo por causa da injustiça social, por causa do descaso dos nossos governantes. É só você abrir o jornal e estará na primeira página, jovem fez isso ou aquilo, aconteceu isso ou aquilo com o jovem, a situação meus amigos é preocupante mas quem devia estar de fato preocupado e fazendo alguma coisa para mudar esta realidade cruel não esta nem ai, estão mais preocupados com suas sucetivas candidaturas, enquanto isso nossa juventude douradense esta cada vez mais caindo num caus completos, e ainda tem a coragem de dizer que “ a juventude é o futuro do Brasil, pura lorota porque a juventude de amanhã vai depender de como ela esta vivendo hoje, e se hoje esta assim, imagina como estará amanhã.
É triste ver que a faze mais bela da vida, que a fase que já fez e que ainda pode fazer grandes mudanças esta tão perdida, é jovem que mata, que morre, que comanda o narcotráfico, que é vítima da violência, e tudo isso por falta de competência de nossos governantes que não estão nem ai com o que esta acontecendo com nossos jovens, será que eles não tem filhos, ou não pensam em ter, e do jeito que anda nossa juventude, abandonada, violada, há mas nós somos lembrados sim de dois em dois anos quando tem eleições, daí aparece um bando de candidatos dizendo estarem preocupados com nossa juventude, e essa é a prova que eles não fazem nada porque não convêm pra eles, quanto mais no fundo do poço estiverem melhor para se ganhar o voto, porque se eles se lembram dos problemas da juventude de dois em dois anos,e e alguns são até capazes de apontar algumas soluções, porque será que no dia seguinte da vitória ficam com aminésia, e se esquecem de tudo, e não vêem nada do que esta acontecendo. Isso tem que parar, temos que abrir os olhos e ajudar os outros a abrirem também, porque nós somos mais! , somos mais alegria, somos mais inovadores, lutadores e temos mais esperança, então “ousemos lutar e ousemos vencer”.

Nilda pereira. Presidente da juventude revolucionária e AAJ
juventudetransformando@hotmail .com

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Injustiça social gera violência no Brasil, aponta pesquisa


Injustiça social gera violência no Brasil, aponta pesquisa

Um levantamento feito pela Small Arms Survey, o principal centro de pesquisa no mundo sobre armas leves, analisou o impacto da violência em grandes cidades brasileiras e africanas. De acordo com o levantamento, o Brasil tem o oitavo maior arsenal de armas leves do planeta, com mais de 15 milhões de pistolas e outros revólveres, e aproximadamente 45 mil homicídios por ano, superando números de países em guerra.
O levantamento aponta que a injustiça social aliada à rápida urbanização do país nos últimos 30 anos formaram um ambiente propício para a explosão da violência no Brasil. Em 1982, o índice era de sete mortes por arma para cada 100 mil habitantes. Em 2002, a taxa subiu para 21.
A impunidade e a corrupção também contribuem para o agravamento do quadro. De acordo com a pesquisa, apenas 10% dos homicídios são julgados e tem os responsáveis condenados. A polícia, por sua vez, é responsável por fornecer boa parte das munições utilizadas pelos criminosos. Cerca de 80% do armamento utilizado pelo crime vem das forças policiais. O desvio acontece por meio da venda ou do roubo.
O estudo também mostra que os pobres, de baixa escolaridade e desempregados, que têm entre 19 e 25 anos, são os mais afetados pela violência, enquanto negros representam o maior número de vitimas que brancos. Os homens têm 17 vezes mais chance de serem mortos que mulheres no Brasil.
Vinicius Mansur, da Radioagência NP, 31/08/2007

OBS: AMANHÂ SERÁ O ULTIMO DIA DA SEMANA DA CIDADANIA ( JUVENTUDE E CRIMINILIZAÇÃO)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Juventude e Violência

Juventude e Violência
Violências como punição, castigos, entre outras, contra crianças e adolescentes têm sido historicamente utilizadas para não permitir a transgressão de normas em nossa sociedade.
Os diferentes discursos produzidos ao longo da história elaboraram as concepções de infância e adolescência, criando um imaginário no qual a prática da violência é comum. Por isso a violência foi cristalizada como algo normal em nossa sociedade, especialmente para “educar” as crianças e adolescentes.
O relatório Homicídios de Crianças e Jovens no Brasil: 1980-2002 traça um panorama dos homicídios de crianças e adolescentes no Brasil. Segundo a pesquisa, foi registrado, no período entre 1980 e 2002, um total de 696.056 óbitos por homicídios no Brasil. Desse total, crianças e adolescentes de 0 a 19 anos correspondem a 16% (110.320). Segundo as autoras, esses índices são os mais alarmantes que existem no mundo, dentre os países que não enfrentam guerras internas.
A pesquisa apresenta, ainda, um perfil dessas crianças e adolescentes: a maioria, 87,6%, se encontra na faixa etária de 15 a 19 anos. Destes, a maior parte é negra, do sexo masculino e empobrecida.
Ainda sobre os homicídios dos jovens, segundo a pesquisa, houve crescimento do uso de armas de fogo. Em 1980, 45,5% dos casos de homicídios nessa faixa etária ocorreram pelo uso de armas de fogo. Já em 2002, esse percentual aumentou para 73,2%.
Segundo Glacy Roure, uma das palestrantes do JUBRA III e autora do livro: “Vidas Silenciadas”, a utilização da violência não é um dado recente. Esse poder é utilizado historicamente, porém as formas de repressão exercidas pelo Estado é que modificaram no decorrer da história.
Nesse contexto, a violência foi colocada como forma de controlar a transgressão de normas e a sociedade brasileira passou a considerar os meninos e adolescentes pobres como trombadinhas, pequenos marginais etc, que devem ser punidos e julgados. Os policiais, também trabalhando com a concepção de manutenção da ordem, atuam punindo qualquer ação que desvie das normas, cometendo abusos, torturas, maus tratos etc.
Conforme está descrito no documento produzido pelo Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente (ILANUD), o professor Paulo Sérgio Pinheiro afirma que, segundo o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional que examinou o extermínio de crianças e adolescentes, 52% dos assassinatos ocorridos entre 1988 e 1990 foram cometidos por vigilantes ilegais ou policiais fazendo bico em agências de segurança. Nesse período foram assassinados 4.661 jovens com até 17 anos.
Roure afirma que a sociedade, ao não se manifestar e se posicionar diante da violência policial e dos grupos de extermínio, acaba sendo complacente com os mesmos: “A sociedade vai assim, através das práticas das prisões, dos extermínios, das torturas, dos linchamentos, da institucionalização da pena de morte, encontrando formas (violentas) de eliminar aqueles que resistem e revoltam-se de forma violenta contra um sistema socioeconômico, político e cultural excludente e injusto que os tornam “menos homens” na busca pela própria sobrevivência e dos seus”.
Texto: Gardene Leão de Castro Mendes
Assessora de Comunicação da Casa da Juventude.
Integrante do Virajovem Goiânia/GO (Parceria da Revista Viração e Casa da Juventude Pe. Burnier)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Homicídios de jovens aumentam em 23 anos

Pesquisa da USP revela que número de assassinatos de crianças e adolescentes de até 19 anos cresceu 461,8% em Goiás em 23 anos
As mortes de jovens por assassinatos em Goiás cresceram significativamente e acima da média nacional em 23 anos. A proporção de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos assassinados (número por grupo de 100 mil habitantes) cresceu 461,8% entre os anos de 1980 e 2002. A média nacional no período teve aumento de 306%. Considerando apenas os números de Goiânia, o aumento é ainda mais expressivo: 662,9%. Os dados são da pesquisa Homicídios de Crianças e Jovens no Brasil, 1980 a 2002, realizada pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), com apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Em 1980, quando o coeficiente de mortes por homicídio (CMH) entre jovens de 0 a 19 anos no Brasil era de 3,1 a cada grupo de 100 mil habitantes, Goiás ocupava a 16ª posição no ranking dos 20 Estados pesquisados, com 2 mortos por grupo de 100 mil. Em 2002, o Estado passou a ocupar a 12ª posição, com um coeficiente de 11,5, ainda abaixo da média nacional, que foi de 12,6 assassinados por 100 mil com idades de até 19 anos (veja quadro). Goiás ocupa a última posição na Região Centro-Oeste, atrás de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. As tabelas mostram que o crescimento foi menor entre os anos de 1980 e 1990 (49,4%), em comparação ao período de 1990 a 2000 (218,2%). Entre 2000 e 2002, houve um incremento de 18,2% no CMH.
As maiores vítimas, como já demonstraram levantamentos anteriores, são os homens. O recorte por gênero da pesquisa aponta que o maior incremento e os maiores índices encontram-se no grupo masculino. O crescimento, entre os homens, foi maior entre 1990 e 2000 (193,7%). Na avaliação por faixa etária, o incremento maior em Goiás foi entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (526,6%), mas os índices (CMH) são maiores no grupo de adolescentes de 15 a 19 anos, onde atingiram, em 2002, o valor de 37,8 por 100 mil habitantes. Também foram apresentadas as variantes segundo o tipo de arma utilizada. O estudo revela a predominância de homicídiios decorrentes do uso de armas de fogo, cuja tendência de crescimento é constante e acentua-se a partir de 1998.
O estudo foi feito pelas pesquisadoras Maria Fernanda Tourinho Peres, Nancy Cardia e Patrícia Carla dos Santos, do NEV/USP. Para o relatório, foram analisados dados obtidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e dados que compõem o Banco de Dados da Imprensa sobre graves violações de direitos humanos do NEV/USP. Além de informações sobre a violência, a pesquisa também serviu para subsidiar o Relatório Mundial sobre Violência contra a Criança, coordenado pelo professor Paulo Sérgio Pinheiro, expert independente do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre violência contra a criança.
“A pesquisa deixa claro que as crianças e jovens vítimas de homicídios têm cor, situação social, sexo, localização e profissão totalmente conhecidos”, avalia Pinheiro.
Por Carla Borges
Fonte: O Popular – Cidades - Goiânia, 12 de junho de 2007.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

nesta semana da cidadania com o tema juventude e criminilização, estaremos falando no blog com temas relacionados, um por dia

*Injustiça social gera violência no Brasil, aponta pesquisa
*Violência nas Escolas - UNESCO
*Estudo divulga o Mapa da Violência entre jovens latino-americanos
*homicídios de jovens aumentam em 23 anos
* Retrato da juventude brasileira
*Injustiça social gera violência no Brasil, aponta pesquisa
*70% dos jovens brasileiros assassinados são negros, diz relatório da ONU
*Casos de homicídios são mais freqüentes entre jovens
*Juventude e Violência
*Carta do CONJUVE enviada ao Presidente Lula sobre a violência e extermínio de jovens


**não deixem de acompanhar e ficarem enformados e vir na luta conosco.

Injustiça social gera violência no Brasil, aponta pesquisa




Um levantamento feito pela Small Arms Survey, o principal centro de pesquisa no mundo sobre armas leves, analisou o impacto da violência em grandes cidades brasileiras e africanas. De acordo com o levantamento, o Brasil tem o oitavo maior arsenal de armas leves do planeta, com mais de 15 milhões de pistolas e outros revólveres, e aproximadamente 45 mil homicídios por ano, superando números de países em guerra.
O levantamento aponta que a injustiça social aliada à rápida urbanização do país nos últimos 30 anos formaram um ambiente propício para a explosão da violência no Brasil. Em 1982, o índice era de sete mortes por arma para cada 100 mil habitantes. Em 2002, a taxa subiu para 21.
A impunidade e a corrupção também contribuem para o agravamento do quadro. De acordo com a pesquisa, apenas 10% dos homicídios são julgados e tem os responsáveis condenados. A polícia, por sua vez, é responsável por fornecer boa parte das munições utilizadas pelos criminosos. Cerca de 80% do armamento utilizado pelo crime vem das forças policiais. O desvio acontece por meio da venda ou do roubo.
O estudo também mostra que os pobres, de baixa escolaridade e desempregados, que têm entre 19 e 25 anos, são os mais afetados pela violência, enquanto negros representam o maior número de vitimas que brancos. Os homens têm 17 vezes mais chance de serem mortos que mulheres no Brasil.
Vinicius Mansur, da Radioagência NP, 31/08/2007