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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Artes Cênicas promove Circuito de Performances em 2 de dezembro

Artes Cênicas promove Circuito de Performances em 2 de dezembro



O curso de Artes Cênicas da Faculdade de Comunicação Artes e Letras da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) promove o II Circuito de Performances, no dia 2 de dezembro, no cine-auditório da Reitoria, às 20h.

O II Circuito tem como título “Fronteiras do Local” e conta com sete performances baseadas em obras da Literatura Regional. A turma foi divida em Companhias de Teatro que se responsabilizaram pelas produções das performances, desde a idealização até a direção e execução final das mesmas. O projeto, idealizado pela Profa. Dra. Gicelma Chacarosqui, visa à integração e motivação cênicas dos acadêmicos.

As Companhias já começaram a campanha de divulgação do II Circuito por meio de instalações artísticas montadas nas diversas Faculdades da UFGD. As instalações levam os nomes dos espetáculos e ficarão expostas até dia 02 de dezembro.

Para a Pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, Profa. Dra. Rita Limberti, o II Circuito de Performances vem coroar os esforços do Curso Artes Cênicas da UFGD em estender à comunidade o comprometimento com a pesquisa e a criação para o ensino do teatro.

A Profa. Dra. Gicelma Chacarosqui afirma que por meio de atividades como essas fica evidente que a Universidade funciona como “motivadora e reconhecedora das riquezas culturais e como gestora deste Brasil, em específico do Mato Grosso do Sul, ainda em formação. Valores que podem ser contemplados na importância, cada vez maior, que a Universidade, particularmente a UFGD, atribui à arte como formadora da cidadania”.

Sobre as Performances

O Grupo In’ Cena, com a performance “Pantanal sem fronteiras”, direção de Lantieri Muniz, pretende trabalhar a idéia de fronteira cultural temática através da música “Romaria”.

A Cia. de Teatro nas Nuvens, dirigida por Nill Amaral, propõe emocionar o público com o trabalho “Celebração”, uma montagem inspirada em poemas da poetiza campo-grandense Raquel Naveira e da poetiza goiana Cora Coralina. A montagem desenvolve poemas que se cruzam na voz de uma única pessoa e mostra que as palavras refrescam a memória de uma voz narrativa que beira o delírio em sua vontade de criar.

Eliane Eurides dirige o Grupo Abaçaiado, com a performance “Nem um céu é igual” que faz uma reflexão sobre a identidade regional sul-mato-grossense através da adaptação de músicas de autores e compositores regionais e ainda desconhecidos, promovendo a divulgação desses artistas.

Assinando a direção da Cia Nem de Vocês Eu Gosto, Matheus Fernandes garante, com o espetáculo intitulado “Dourados Brasis”, levar ao palco a hibridação de nossa cultura poética. Esta trupe encena dois poetas desconhecidos, Diego Duarte e Rose Felliciano, que enaltecem, com muita brasilidade, a cidade de Dourados.

Rascunhos Guaicurus faz uma homenagem à escritora Gicelma Chacarosqui através do espetáculo “Rascunhos de Luz”, de título homônimo ao livro de poemas da autora ivinhemense, procurando refletir, cenicamente, o poder de convergência que a fronteira (real ou fictícia) promove. Para a diretora do grupo, Maria Avelina, a finalidade é desempenhar através da “bady arte” a idéia que autora desenvolve no livro, ou seja, que as palavras são luzes que perpetuam os signos da terra e contribuem para a formação da identidade local.

A Cia de Teatro UFGD, por sua vez, participa homenageando o poeta douradense Emmanuel Marinho, com performance inspirada no poema “Índia Velha”, que desenvolve uma reflexão acerca da problemática indígena em nosso estado. A Cia UFGD, com direção de Marielle Duarte, levará ao palco, como convidado especial, o Coral Guaraoby, homenageando, assim, outro grande ícone da cultura local.

O Grupo Mandala, com direção do próprio Grupo, escolheu como performance os poemas da escritora Flora Egídio Thomé e apresentará o espetáculo intitulado “Haicais mestiços” com o objetivo de demonstrar o contexto literário híbrido e a capacidade criativa e inovadora da escritora três-lagoense, que através de seus “Haicais” poetiza filosoficamente sobre as estações da vida sertaneja.

fonte: folha de dourados

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